Templates da Lua

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Brilho

Sol, estrelas, lua. O que elas tem em comum? Em todas se pode ver luz. O que as difere? Uma brilha na luz e no escuro, as outras..brilham só no escuro

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Vida

Vida, uma palavra, e como toda palavra, não consegue conter o real significado do que se menciona, o real sentimento. Vida, algo tão frágil, tão passageiro, um segundo pode separar ela de estar acontecendo, e de não estar mais.

Como os dominós que você monta, o momento que o coloca em movimento, chega uma hora que chega ao fim, às vezes mais rápido do que se espera.

Vai valorizar quando tiver morto suas esperanças? Suas oportunidades? Suas relações com sua família? Seus amigos? Seu amor? Consigo mesmo?

Momentos morrem a cada momento, um segundo passou, um segundo já morreu.

A mão não atendida, o sorriso perdido, o abraço rejeitado, o olhar ignorado, todos perdidos, todos no passado. A conversa muda, a música surda, o toque insensível, a alegria cega, desperdícios cotidianos. Podemos as vezes ouvir a música Epitáfio, sem nunca parar e refletir a mensagem que ela nos revela, a mensagem que pede para que acordemos da somente existência, para a vida.

Quantos segundos, minutos, horas, dias, meses, anos se dissipam numa eternidade de vazio, por não deixarmos nos preencher pelo presente, continuando a alimentar o vazio, ironia isso.

Algumas vezes precisamos ser sacudidos pelas situações da nossa vida para que saiamos desse estado adormecido, mas não precisamos esperar essas situações ocorrerem, seja uma doença séria, um acidente de alguém querido ou seu próprio.

A escolha esta ai, na sua frente, o que você quer? O que sente que precisa?


As pessoas dizem que falta amor, até perguntam onde que ele foi, mas não falta amor, falta amar, amar a si, amar o outro. A resposta das amarguras, de como se completar, de como se complementar está ai, dentro de você, de mim.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Trabalho que fiz para a faculdade, e no fim um poema desta atividade

Linhas que percorrem um caminho, olhando- as parecem não haver fim, dificilmente consegue ver onde elas começam também. “Aparecem, desaparecem” (O desenho da criança, p 56), cuja função esta além do que se pode ver em um papel. É um modo de se expressar sem palavras, dizer sem falar verbalmente, um prazer autogerado, recheado da magia que existe na imaginação, além de possuir significações e conteúdos simbólicos. Processo essencial na infância, que, pela repetição busca “automatizar, incorporar, dominar um gesto adquirido, um movimento inventado, um rabisco criado” (O desenho da criança, p.59), um meio de interação da criança com o meio ambiente. O desenho permite uma experiência de novas realidades. A garatuja, como um contato inicial com esse mundo do desenho, atende às necessidades do sistema nervoso afinado, além de um desejo de se afirmar e de significação de si no mundo.
Linhas do trem, tão simples, tão importantes, contem a mensagem de encontros e desencontros. Originam-se de diversas partes, de lugares distantes que em algum ponto se unem, se comunicam. Tristes os caminhos que se separam e nunca mais se encontram. Saudade naqueles que vão e demoram a retornar. Alegrias nas horas em que se unem. Tudo isso contido na forma de duas linhas paralelas entre si, que sustentam sentimentos, conteúdos.

Idas
Vindas
Vem
Vão
Ligam-se
Produz magia, encantamento no olhar
Mas logo se despedem
Deixando saudades de um abraço
E desejos para que as linhas
Para que os caminhos da vida
Enfim se tornarem laços

Sempre tendo meios de se encontrarem

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Espinhos

O que se admira em uma flor? São suas pétalas? Perfume? Cor? Tamanho? Ou mesmo aquelas características que nem pensaríamos admirar,os espinhos. Aqueles pontos contorcidos,pretos,disformes. É,os espinhos. O que é mais belo? Uma flor que não possui espinhos ou aquele que tem muitos? Seria isso um defeito? Uns poderiam dizer que sim,afinal,os espinhos machucam. Não nos deixam pegar a flor. Mas justo eles,nos fazem ver que a flor merece um toque delicado,não serve para pegar de qualquer jeito,nem a força,mas com calma,paciência. Mostra que até na beleza mais brilhante que possa ter,há aquilo nela que vai protegê-la,que não possui somente essa beleza,mas que possui valor,consideração. Que ás vezes o que parece ser um defeito pode virar a ser mais um motivo de admiração, de crescimento. Digo isso pra não dizer q não falei das flores.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Poema que li e amei hehe

Nosso encontro acontece porque
cada um expressa
os processos internos,
as dores mais profundas,
e cada um compartilha a sensação de plenitude
dos momentos eternos que cada um vivencia.
assim,
a tristeza de um,
é curada com o amor de ambos;
o sorriso de um lado
desperta o sol interior do outro.
a minha facilidade de chorar,
te abre novas janelas para curar
através das lágrimas;
e os seus processos meditativos
movimentam com leveza
o meu caminhar inquieto.
nosso encontro acontece porque
nosso amor nos torna receptivos,
mas para além da receptividade
e também da compaixão,
nos permitimos nos fundir,
nos abrir sem véus,
nem máscaras...
nosso encontro acontece porque
encontramos o silêncio de cada um.
(Tamira Flor)

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Encontros

  Encontrei-te, viu, disse que te acharia, e que passaria a viver assim. É, te encontrei sim. Mas por que me sinto presa em alguns instantes? Minha culpa que me condena e me joga numa cela, engole a chave. Permiti isso umas horas, não te aceito mais aqui, mas sim a viver com você, você que tanto procurei, tanto busquei nas coisas, nas pessoas, através do tempo. 

  Pensou que nunca te encontraria, não é? Agora tenho asas também, parei de cortá-las. E com isso finalmente te encontrei, Liberdade. Não sei se estava pronta para isso, ou se estarei um dia, mas estou disposta a tentar. Ainda caio do céu direto ao chão, não aprendi a usar direito minhas asas, pois me acostumei a cortá-las durante toda minha vida, perante os olhos dos outros, até pelos meus. Acho que me aproveitei de você além do que podia no momento, pois encostei no sol e me queimei, me permiti ser queimada.
  Agora convivo com as dores vermelhas, mas já estão se curando, ainda mais quando lembro do quanto sou capaz de alcançar, já alcancei o céu, agora o céu não é mais um limite, nem mesmo além, pois o meu maior limite convive comigo dia após dia, me fazendo travar uma batalha interna, da qual eu escolho qual lado lutar. 

   A lua me guia com sua luz, pois em meio ao caos, á escuridão, sua luz sempre se faz presente, às vezes na forma de uma bola, em outras em sorrisos. Minha resposta para ela sempre será um sorriso de volta, pois com o sorriso intensifico meu brilho, já que uma estrela sou, não queimo, só ilumino.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Acho que a verdadeira questão não seria ter medo de sofrer, mas sim de não poder mais sentir alegria por qualquer coisa que seja.
Complicamos muito as coisas, por que não aceitamos simplesmente a simplicidade das coisas? Talvez fomos condicionados a fazer isso, não aproveitar as coisas em seu momento certo, se sufocar pela ansiedade do futuro, e se torturar pelos erros do passado. Mas será que chegaríamos a sermos as pessoas que somos hoje sem termos cometido erro algum? Duvido muito disso. Sabe, não sou perfeita, não sei se quero mesmo ser, pois as coisas talvez possam seguir um padrão, não havendo mais aqueles momentos especiais, que só existem graças aos momentos não tão especiais. Se eu for ser perfeita em alguma coisa, eu quero ser perfeita em ser quem eu sou, sem máscaras, sem me deixar reprimir pelos outros e por mim.